Blog do Estudante de Atuariais

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Acordo ortográfico: o que muda na língua portuguesa a partir de 2009

A partir desta quinta-feira (1º), o novo acordo ortográfico da língua portuguesa começará a fazer parte do nosso cotidiano. Governos e empresas brasileiras terão quatro anos para incorporar de forma gradual as mudanças sugeridas. Já em Portugal, esse prazo será maior: de seis anos. Veja o que muda na língua portuguesa com o novo acordo ortográfico.

Apesar do longo período, muitas editoras nacionais de livros e de revistas se adiantam para adotar as novas regras. O Abril.com passará a adotar as novas propostas também a partir do primeiro dia do ano. Já o governo federal, por exemplo, promete atualizar todos os livros escolares já para o ano letivo de 2010.

Proposto pela Comunidade dos Povos de Língua Portuguesa (CPLP), o acordo pretende uniformizar a ortografia dos oito países falantes do idioma (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste). Juntos, eles somam uma população estimada em 230 milhões de pessoas (sendo 190 milhões só do Brasil). Com o acordo, a língua portuguesa deixará de ser a única com duas ortografias e poderá ser classificada como idioma oficial na Unesco.

A discussão sobre essa unificação não é de agora. A primeira iniciativa em conjunto com todos os países lusófonos foi encabeçada pelo governo brasileiro em 1986 (só o Timor Leste ficou de fora, porque ainda não era um país independente). O acordo proposto à época era ousado, com intenção de unificação de 99,5% do vocabulário - no acordo atual, essa porcentagem é de 98%. Entre as regras, existia uma, por exemplo, que acabava com o acento agudo em todas as palavras proparoxítonas e paroxítonas. Assim, numa tacada só. Exemplo: “grávida” e “pedágio”, respectivamente, perderiam seus acentos. Só as oxítonas escapariam do escalpe. Portugal não concordou com a proposta.

Dois anos depois, esse projeto incorporou concessões de Portugal e deu origem ao anteprojeto do acordo ortográfico que será adotado agora. Em 1990, ele foi assinado por todos os países falantes da língua portuguesa. De lá para cá, sofreu algumas modificações e, a partir de 2004, a maioria dos povos lusófonos ratificou o documento. São eles, na sequência: Brasil, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Portugal, que foi o último a aderir, em agosto de 2008, o que, aliás, acelerou o processo de adoção de fato das novas regras com o estabelecimento de um cronograma oficial para implantação.

Mas a sociedade portuguesa ainda está reticente. Enxerga o acordo como uma autorização para o “abrasileiramento” de sua língua-mãe. Para o professor Pasquale Cipro Neto, ainda há uma possibilidade real de desistência de Portugal: “Embora o presidente português já tenha sancionado a lei, há uma forte resistência popular, de intelectuais, formadores de opinião e de editoras de lá. O que seria um acordo de unificação pode distanciar ainda mais a língua”, diz. Assim iriam por água abaixo as metas previstas pela unificação: aproximar os países lusófonos para negócios futuros, reduzir os custos com a produção e adaptação de livros e simplificar algumas regras gramaticais.

Mas nem era para tanto estardalhaço. Colocadas na ponta do lápis, as mudanças são pequenas: vão afetar 0,43% do vocabulário brasileiro e 1,42% do português. As novas regras incluem mudanças de acentuação, a eliminação do trema, empregos diferentes para o hífen, entre outros novos padrões. “Pela força do hábito, os novos padrões serão incorporados gradualmente, assim como já aconteceu antes”, opina Eduardo Lopes, professor de língua portuguesa do Curso Anglo Vestibulares.

Críticas
Apesar de não serem muitas, as mudanças propostas pelo novo acordo têm gerado polêmica entre gramáticos, dicionaristas e editores brasileiros. O professor Pasquale condena o decreto: “[O acordo] é inútil. Os custos dessa mudança são muito maiores que os benefícios. Será preciso reescrever tudo. Criará uma instabilidade na grafia, os meios de comunicação sofrem. Isso só aumenta a confusão da língua”, afirma.

O hífen, por exemplo, vai continuar a existir com novas regras - e continuar a atrapalhar a vida do brasileiro. “A melhor saída para resolver as dúvidas ainda será a consulta”, diz Pasquale. Perdeu-se a oportunidade de se fazer “uma regra mais econômica e simples de emprego do hífen”, na visão do professor Eduardo Lopes.

Paulo Geiger, coordenador do projeto digital do dicionário Caldas Aulete, da Lexikon Editora, acredita que o acordo só vai confundir a cabeça dos falantes daqui, mas isso será passageiro: “Há uma grande celeuma em torno disso, mas na verdade é uma coisa muito simples. Uma vez absorvida a regra, não há o que temer”, afirma. A versão online do dicionário já passa por alterações desde a primeira semana de outubro deste ano.

Para Geiger, o acordo não garantirá a unificação do idioma entre os países que falam português: “Algumas formas ortográficas existentes hoje no Brasil e em Portugal continuam valendo. São os casos de “Antônio” e “polêmico”, que se escrevem com acento agudo em Portugal (“António” e “polémico”). Além disso, a semântica vai continuar a mesma. A 'fila' do Brasil vai continuar sendo a 'bicha' de Portugal”, afirma.

O acordo também esconde algumas imprecisões. As regras para o emprego do hífen são, de longe, as que acumulam mais interrogações. Pelo acordo, nas formações em que o prefixo termina em vogal diferente, o hífen cai. Mas e as que terminam com consoantes iguais, como “sub-bloco”, ou “sub-base”, por exemplo? Elas vão ficar com um duplo b, tipo “subbloco” e “subbase”? Não há menção no acordo.

Outra regra atesta que todas as palavras de espécies biológicas e geológicas formadas por justaposição devem levar o hífen. Mas a palavra “madressilva” continua sem ele...

A lista com as mudanças, divulgada pela CPLP, não relacionou todos os exemplos possíveis para cada regra. Isso, na visão dos especialistas da língua, é bem ruim. Um enigmático “etc.” figura no fim de todas as listas de exemplos divulgadas, o que não tem ajudado na consulta e solução de dúvidas que vêm surgindo.

http://www.abril.com.br/noticias/brasil/acordo-ortografico-muda-lingua-portuguesa-partir-2009-411817.shtml

Alteração Curricular do Curso de Ciências Atuariais da UFRGS em 2014

O Curso de Atuariais sofrerá alteração no seu currículo em breve, para mais detalhes acesse o link:

http://prezi.com/el0uuphldrav/adaptacao-curricular-2014-1/?utm_campaign=share&utm_medium=copy

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Produção Textual - Artigo Acadêmico - Artigo Científico - Paper

COMO ELABORAR UM PAPER


Acadêmicos

Professor-Tutor Externo
Instituição por extenso - SIGLA
Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I
dd/mm/aa


RESUMO

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Administração Financeira - Perguntas e Respostas - Exercícios Resolvidos

DECISÃO DE FINANCIAMENTO

RISCO E RETORNO

  1. O que é risco, no contexto da tomada de decisões financeiras?
R: Risco é a possibilidade de perda financeira. Os ativos considerados mais arriscados são os que oferecem maiores possibilidades de perda financeira. A palavra risco é usada como sinônimo de incerteza e refere-se à variabilidade dos retornos associados a um ativo.

Administração Financeira - Tabela de Preços e Taxas

Entenda a tabela de Preços e Taxas
1. Título - apresenta os títulos públicos atualmente negociados no Tesouro Direto.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Gabarito Administração Financeira - Exercícios resolvidos dos posts anteriores

GABARITO
1 – Máquina Elétrica é melhor
2 a) B melhor
b) Diferença mínima
c) Diferença irrelevante
3 – a) Não aceita
b) 246,8 milhões
4 – 346.995 ou 17349,75 ao ano
5 – a) Entre 16 e 17 anos
b) 6 anos
6 – 2 é melhor
7 – B é melhor
8 – D
9 – C
10 – A
11 – 3283,06
12 -5399,36 ; 10798,70 ; 16198,10
13 – 2076,81
14 – 3,8% a.m
15 – a) entre 4 e 5 anos
b) mais vantagem comprar o carro
16 – K é melhor
17 – 7971675,84
18 – Novo é melhor
19 – a) 20,33% ; b) Y é melhor
20 a) B é melhor
b) A é melhor

Administração Financeira - Análise do Valor Anual

Análise do Valor Anual
O valor anual (VA) apresenta vantagens quando comparado com o VP, o VF e a taxa de retorno. O VA é o valor anual uniforme equivalente de todos os recebimentos e desembolsos estimados durante o ciclo de vida do projeto ou alternativa. O VA é fácil de compreendido por qualquer pessoa familiarizada com montantes anuais.
Uma vantagem do método: O valor VA precisa ser calculado para somente um ciclo de vida. Portanto, não é necessário usar o MMC dos ciclos de vida, como ocorre com as análises do VP e VF.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Administração Financeira - Análise e Decisão de Investimentos

1 - Considere três máquinas que fazem serviços idênticos, cujos custos são apresentados a seguir, considerando uma TMA de 10% a.a. Qual é mais viável?


Movida à Energia Elétrica
Movida à Gás
Movida à Energia Solar
Custo de aquisição, $
-2500
-3500
-6000
Custo operacional anual (COA), $
-900
-700
-50
Valor recuperado R, $
200
350
100
Ciclo de vida, em anos
5
5
5




VPL



Administração Financeira - Mercado Eficiente - Exercícios Resolvidos

Que é um mercado eficiente?
R. Mesmo que os valores de mercado de ações e obrigações oscilem bastante de um ano para outro, as informações disponíveis são suficientes, ou melhor, são eficientes para a precificação das ações. Não obstante, cada informação nova que chega ao mercado reavaliam os ativos, desta forma, não há motivos para crer que os preços praticados estão muito baixos ou elevados.

Administração Financeira - Fluxos de Caixa - Exercícios Resolvidos


Quais são os fluxos de caixa associados a uma obrigação emitida por uma empresa?
Os fluxos de caixa seriam os juros, pois o tomador pagará ps juros a cada período, esses juros são denominados cupons. As ações entram no fluxo de caixa como dividendos. Ainda temos o valor de face, tx. de cupom e a data de vencimento.

Como determino o valor de negociação Ed uma obrigação emitida por uma empresa e que possui um cupom a ser recebido semestralmente até o final quando o principal também é pago?
Podemos determinar trazendo a valor presente o valor dos cupons e o valor do principal.
Fórmula: C*[1-1/(1+r)^T]/r + F/(1+r)^T

Qual é a influência que uma empresa de rating pode ter sobre o valor de uma obrigação quando ela emite um parecer melhorando o rating? E quando piorando o rating?
Uma empresa que possui um rating considerado bom é vista como uma empresa de credibilidade, ou seja, boa pagadora. Assim sendo "boa pagadora" a taxa de juros diminuiria e ao contrário se fosse inadimplente, fazendo com que o valor da obrigação também diminuísse, pois estaríamos lidando com pouco risco de a empresa não pagar.