Déficit e Dívida Pública - Administração da dívida pública - Blog do Estudante de Atuariais

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Déficit e Dívida Pública - Administração da dívida pública


4. Administração da dívida pública

4.1. Instrumentos

a)      Escolha dos prazos de vencimento

Hipótese moderna: os títulos emitidos podem ser refinanciados na data de seu vencimento
Regra: estrutura de prazos a minimizar o custo dos juros. Logo: se expectativa de juros crescentes, empréstimos de longo prazo; se expectativa de juros decrescentes, empréstimos de curto prazo. Problema atual: juros “flutuantes”.
Tendência no tempo: redução substancial nos prazos. Exemplo: EUA, em 1950, empréstimos vencíveis até 1 ano, representavam 27% da dívida pública, enquanto os com vencimento em 20 ou mais anos, representavam 16%. Em 1974, os primeiros já representavam 51% e os últimos apenas 3%.
Vencimento médio no Brasil: (ver dados)

b)      Estabelecimento de teto para os juros (= custo)

Limitado ao governo federal. Exemplos: EUA: 4,5% e Brasil: 12%.

c)      Estabelecimento de limites

Opção acionada pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

4.2. Critérios de avaliação do comportamento

a)      Tradicional: crescimento econômico. O indicador básico se constitui na comparação das variáveis financeiras (saldo da dívida, serviço da dívida) com o valor da produção nacional (PIB ou PNB).
b)      Atual: capacidade de pagamento. Diante do agravamento da crise de endividamento, voltou-se à comparação entre variáveis financeiras: saldo da dívida e custos da dívida cotejados com a receita ou itens da receita. Obs.: critérios adotados pela LRF.

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