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quinta-feira, 21 de março de 2019

Administração Financeira - Lista de Exercícios com respostas

O que é a política de dividendos?

Por que é importante pagar dividendos?

Quando devo pagar dividendos?

O que é alavancagem operacional? Alavancagem financeira? E alavancagem conjunta?
A alavancagem financeira, nada mais é do que o custo de se produzir um bem, antes que incidam sobre eles os impostos e as obrigações acessórias decorrentes do regime de competência que e o que norteia esse tipo de alavancagem, tendo em vista que.
A alavancagem financeira pode ser definida como a capacidade de a empresa usar encargos financeiros fixos para maximizar os efeitos do acréscimo da LAJI sobre o lucro liquido. (ROBERTO BRAGA,2002)
A alavancagem operacional é resultado da existência de custos fixos operacionais no que se refere ao fluxo de lucros das empresas, ou seja, utiliza tais custos para aumentar os efeitos de mudança das vendas sobre o lucro da empresa antes dos juros e do importo de renda.
A alavancagem operacional, decorre da existência de custos e despesa operacionais fixas que permanecem inalterados dentro de certos intervalos de flutuação de produção e vendas. Ocorrendo expansão no volume de operações haverá menor carga desses custos sobre cada unidade vendida provocando um acréscimo em maiores proporções no LAJIR .(ROBERTO BRAGA, 2002).

Quais são os maiores riscos operacionais e financeiros quando tomo alavancagem operacional e financeira?
O risco operacional (relação entre o impacto no lucro operacional em decorrência de variações nas vendas) é afetado pela aceitação e a forma de financiamento de um investimento. Na medida em que um projeto tem um grau de risco superior à média dos demais, os financiadores provavelmente aumentam o custo do financiamento de forma a agregar um prêmio de risco. Então, as empresas procuram obter alavancagem operacional sempre que os seus custos fixos precisam ser cobertos pela ampliação da produção e, consequentemente, das receitas provenientes das vendas. De forma geral, os projetos de alavancagem visam à aquisição de ativos imobilizados que aumentem o volume produzido e resulte em receitas mais do que suficientes para cobrir todos os custos fixos e variáveis.
Risco financeiro, medido pela relação entre as variações no lucro operacional e no lucro por ação ou cotas, também é afetado pela composição da estrutura de capital utilizada pela empresa. Na medida em que financiamentos de custo fixo (fixo em reais ou em uma moeda qualquer utilizada como indexador, dólar, IGP, TJLP, etc) como, por exemplo, debêntures e financiamentos de longo prazo são utilizados, aumentam os custos financeiros da empresa e por extensão, o risco financeiro.
Portanto, a alavancagem financeira embora ela possa ser benéfica num período cíclico de expansão, poderá ser danosa numa fase cíclica de contração. Via de regra quanto maior a dívida, maior o grau de alavancagem financeira da empresa.

Como trabalhar em uma faixa aceitável de risco quando decido os níveis desejados de alavancagem operacional e financeira na minha empresa?

Leia o Capítulo 9 do Livro do ROSS/WETERFIELD/JORDAN


Quais são os fluxos de caixa associados a uma obrigação emitida por uma empresa?
Os fluxos de caixa seriam os juros, pois o tomador pagará ps juros a cada período, esses juros são denominados cupons. As ações entram no fluxo de caixa como dividendos. Ainda temos o valor de face, tx. de cupom e a data de vencimento.

Como determino o valor de negociação Ed uma obrigação emitida por uma empresa e que possui um cupom a ser recebido semestralmente até o final quando o principal também é pago?
Podemos determinar trazendo a valor presente o valor dos cupons e o valor do principal.
Fórmula: C*[1-1/(1+r)^T]/r + F/(1+r)^T

Qual é a influência que uma empresa de rating pode ter sobre o valor de uma obrigação quando ela emite um parecer melhorando o rating? E quando piorando o rating?
Uma empresa que possui um rating considerado bom é vista como uma empresa de credibilidade, ou seja, boa pagadora. Assim sendo "boa pagadora" a taxa de juros diminuiria e ao contrário se fosse inadimplente, fazendo com que o valor da obrigação também diminuísse, pois estaríamos lidando com pouco risco de a empresa não pagar.
  10.5 a) Que é um mercado eficiente?
R. Mesmo que os valores de mercado de ações e obrigações oscilem bastante de um ano para outro, as informações disponíveis são suficientes, ou melhor, são eficientes para a precificação das ações. Não obstante, cada informação nova que chega ao mercado reavaliam os ativos, desta forma, não há motivos para crer que os preços praticados estão muito baixos ou elevados.

10.5 b) Quais são as formas de eficiência do mercado?
R. 1ª) Eficiência na forma forte: indica que todas as informações estão refletidas no valor da ação. O problema é se existir informações confidenciais, estas não estarão refletidas no preço.
2ª) Eficiência semiforte: todas as informações estão refletidas no preço da ação, não há qualquer motivo para a análise das demonstrções financeiras.
3ª) Eficiência na forma fraca: existe a tentativa de estudar o valor atual da ação pelo seu histórico. Pode ser realizada através de regressão linear. O problema consiste em saber se eslas estão, no seu histórico, precificadas corretamente.

6
Finanças de Curto Prazo ( Indicadores e Balanços )
7
Finanças de Curto Prazo ( Indicadores e Balanços )
8
Tomada de decisões de investimento
9
Tomada de decisões de investimento (cap. 9 Ross)
10
Tomada de decisões de investimento
11
Risco e retorno (cap. 10 Ross)
12
Risco e retorno (cap 11 Ross)
13
Risco e retorno
14
Prova Parte inicial até a aula 13
15
Avaliação de Ações
16
Avaliação de Ações
17
Custo de capital (cap 12 Ross)
18
Custo de capital
19
Custo de capital
20
Alavancagem e estrutura de capital (cap 14 Ross)
21
Alavancagem e estrutura de capital
22
Alavancagem e estrutura de capital
23
Dividendos e política de dividendos (cap 15 Ross)
24
Dividendos e política de dividendos

Estudo sobre as diferenças e similaridades entre as Normas Internacionais de Contabilidade – IFRS e as Normas e Práticas Contábeis Brasileiras


IAS 36 – Impairment of Assets


Anexo V – Taxas de descontos e custo médio ponderado de capital

Uma das taxas recomendadas como ponto de partida para calcular a taxa de desconto adequada a ser utilizada na apuração do valor em uso é o custo médio ponderado de capital da entidade (Weighted Average Cost or Capital – WACC) apurado com base em técnicas, tais como o Modelo de Determinação de Preço de Bens de Capital (Capital Asset Pricing Model). Na prática, o WACC é geralmente utilizado: essa metodologia é geralmente aceita pelos auditores independentes, pois conta com o apoio de especialistas em avaliação, além de ser baseada em uma fórmula bem conhecida e informações amplamente disponíveis. Adicionalmente, muitas entidades já conhecem seus próprios WACCs. No entanto, deve ser usado somente como ponto de partida para apurar uma taxa de desconto adequada e algumas das questões que devem ser levadas em consideração estão demonstradas abaixo:

(a)    O WACC é uma taxa determinada após a apuração de impostos sobre a renda. Segundo a IAS 36, o valor em uso deve ser calculado utilizando-se fluxo de caixa antes de impostos sobre a renda e a taxa deve ser calculada antes de impostos sobre a renda. A conversão do fluxo de caixa antes de impostos sobre a renda em taxa calculada antes de impostos sobre a renda não representa um cálculo aritmético simples considerando a taxa após os impostos sobre a renda e a alíquota fiscal efetiva (não é um simples gross up);
(b)   Outros fatores fiscais podem precisar ser levados em considerados, como por exemplo, a época do desembolso para pagamento dos impostos sobre e renda;
(c)    O WACC da própria entidade pode não ser adequado como taxa de desconto se houver algo atípico em relação à estrutura de capital em comparação com os “típicos” participantes de mercado; e,
(d)   O WACC deve refletir os riscos especificamente relacionados com o ativo, e não os riscos relacionados com a entidade como um todo, como o risco de inadimplência, por exemplo.

As questões levantadas acima são discutidas abaixo em maior detalhe:

Em termos práticos, uma dos conceitos mais difíceis é o efeito da tributação sobre o WACC. Para apurar a taxa de desconto adequada antes dos impostos sobre a renda, não é apenas o fluxo de caixa de impostos sobre a renda que deve ser levado em consideração, mas também outras conseqüências fiscais. Nada disso significa que o imposto está sendo refletido no cálculo do valor em uso do ativo ou da unidade geradora de caixa. Esses são simplesmente métodos para ajustar uma taxa apurada após os impostos sobre a renda com o objetivo de obter a taxa adequada antes dos impostos sobre a renda.


Anexo V – Taxas de descontos e custo médio ponderado de capital -- Continuação

Em última instância, a taxa de desconto adequada a ser selecionada é aquela que reflete as avaliações, no mercado atual, do valor presente monetário e os riscos especificamente relacionados com o ativo em questão, inclusive tributação. Essa taxa é aquela que reflete “o rendimento que os investidores exigiriam se tivessem que escolher um investimento que gerasse fluxo de caixa de valores, época e perfil de riscos equivalentes aos que a entidade espera obter do ativo”. Essa taxa levará em consideração alguns dos efeitos fiscais; por outro lado, não representará necessariamente o WACC da entidade.

WACC específico das entidades

A taxa de desconto é uma taxa calculada antes dos impostos, que reflete avaliações de mercado atuais do valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos para o ativo para os qual as estimativas dos fluxos de caixa futuros não tenham sido ajustadas. O custo médio ponderado de capital (WACC) próprio de uma entidade pode não ser adequado como taxa de desconto se existir alguma fator atípico na estrutura de capital da entidade em comparação com “típicos” participantes de mercado. Ou seja, o mercado avaliaria os fluxos de caixa do ativo ou unidade como sendo mais arriscados ou menos arriscados do que os riscos da entidade como um todo refletidos no WACC da entidade como um todo? Alguns dos riscos que precisam ser considerados são risco país, riscos cambiais e risco de preço.

O risco país refletirá a área em que os ativos estão localizados. Em algumas áreas os ativos são freqüentemente nacionalizados pelos governos ou a área pode ser politicamente instável e apresentar risco de violência. Além disso, devem ser considerados o impacto potencial de instabilidades físicas, como clima ou terremotos, e os efeitos da volatilidade cambial sobre o retorno esperado do ativo.

Dois elementos do risco de preço são o índice de comprometimento financeiro da entidade em questão (se, por exemplo, é muito maior ou menor do que a média) e qualquer risco de inadimplência embutido no seu custo de capital de terceiros. Contudo, o IAS 36 menciona explicitamente que a taxa de desconto é independente da estrutura de capital da entidade e da forma como a entidade financiou a aquisição do ativo, uma vez que os fluxos de caixa futuros esperados desse ativo não dependem desses aspectos.


Anexo V – Taxas de descontos e custo médio ponderado de capital -- Continuação

Exemplo: Efeito do risco de inadimplência da entidade em seu WACC

A fórmula para calcular o WACC (após os impostos) é:


onde:
            t é a taxa de redução da carga tributário (tax relief) disponível na data de pagamentos do serviço da dívida;
            D é o custo de capital de terceiros antes dos impostos;
            E é o custo de capital próprio;
            g é o nível de endividamento (i.e., o índice de endividamento) do setor;

O custo de capital próprio é calculado da seguinte forma:

            Custo de capital próprio = taxa livre de risco + (beta alavancado (ß*) x prêmio do risco de mercado

Assumindo que o WACC de um “típico” participante do setor seja:

            Custo de capital próprio
            taxa livre de risco                                                                              4%
            beta alavancado (ß )                                                                          1,1
            prêmio do risco de mercado                                                             6%
            custo de capital próprio após os impostos (prêmio do risco de        10,6%
            mercado x ß  + taxa livre de risco)

            Custo de capital de terceiros
            taxa livre de risco                                                                                         4%
            spread de crédito                                                                                          3%
            custo de capital de terceiros (antes dos impostos)                                       7%
            custo de capital de terceiros (após os impostos)                                          5,25%

            Estrutura de capital
            endividamento / (endividamento + patrimônio)                                           25%
            patrimônio / (endividamento + patrimônio)                                                 75%
            alíquota de imposto                                                                                      25%
            custo de capital de terceiros após os impostos (10,6 x 75%)                                   8%
            custo de capital de terceiros antes dos impostos (5,25 x 25%)                    1,3%

            WACC (Após os impostos, nominal)                                                        9,3%


Anexo V – Taxas de descontos e custo médio ponderado de capital -- Continuação

A Companhia, no entanto, fez empréstimos pesados e enfrenta algumas dificuldades financeiras. Se o índice de endividamento é 75%, seu custo de capital de terceiros, com base no preço de mercado de seus títulos negociados em bolsa, é 18% (13,5% depois dos impostos à alíquota de 25%). Isso faz com que seu WACC individual após impostos seja de 12,8% (10,6 x 25% + 13,5 x 75%). Esse não é um WACC apropriado para fins de cálculo do valor recuperável de ativos porque não representa uma taxa de mercado de retorno sobre os ativos. O WACC da entidade foi aumentado pelo risco de inadimplência.

Por fim, poderia ser aceitável usar o WACC próprio da entidade, porém, a entidade não consegue chegar a uma conclusão sobre isso sem passar pelo exercício de avaliar o risco para cada um dos ativos ou unidades e concluir se eles contêm ou não riscos adicionais que não estão refletidos no WACC.


Gabarito - Lista de Exercícios post anterior

1 –
Valor contábil da empresa: R$ 7.250.000
Valor de mercado: R$ 7.500.000
Valor contábil do PL: R$ 5.500.000
Valor de mercado do PL: R$ 5.750.000
2 –
3 –
Quanto maior o prazo até o vencimento, maior o risco de variação da taxa de juros, mantidas as outras variáveis constantes. Isso se deve, principalmente ao fato de uma grande parcela do valor presente da obrigação depender do valor de face. No caso de obrigações de curto prazo, esse valor presente não será muito afetado caso ocorra uma pequena variação na taxa de juros. Já numa obrigação de prazo mais longo, qualquer mudança na taxa, mesmo que pequena, acarretará uma grande mudança no valor presente.
Quanto menor for a taxa do cupom, maior será o risco de variação de taxa de juros, mantidas todas as outras variáveis constantes. Isso se deve ao fato de que obrigações com cupons maiores não terão um valor presente tão dependente do valor de face, comparadas com obrigações de menor cupom, pois receberão seus fluxos de caixa mais cedo. Desse modo, seu valor será menos sensível a flutuações da taxa de desconto.
4 –
A taxa nominal é composta, essencialmente:
 Taxa real sobre o investimento
 Prêmio pela inflação
 Prêmio pelo risco de variação de taxa de juros
O rendimento das obrigações, no geral, é afetado por outros fatores, como liquidez, risco de
inadimplência e incidência de impostos. Entretanto, os fatores acima são os principais ao
estudarmos a estrutura a termo das taxas de juros.
A taxa de retorno nominal não é ajustada à inflação, enquanto a taxa real representa a
variação do poder aquisitivo, considerando, portanto, a inflação.
5 –
É a relação entre taxas de juros de curto e longo prazo, de títulos do tipo desconto simples,
livres de risco de inadimplência, e o seu prazo de vencimento. Sua forma é determinada, como
vimos, pela taxa real, pelo prêmio pela inflação, e pelo risco de variação da taxa de juros. Pode
ser positiva, quando por exemplo há esperança de aumento da inflação, ou negativa, quando
se espera um decréscimo.
6 –
Considere um valor de face da obrigação de R$ 1.000 e pagamento de juros anuais de R$ 80 (=
8%)
849,63
1,105
1000
0,105
1,105
1
1
P 80 10
10
O  













 
Na Calculadora financeira:
80 [PMT]
1000 [FV]
10,5 [i]
10 [n]
[PV] = - 849,63
7 –
 Cupom: R$ 40 por ano, logo R$ 20 por semestre
Prazo até o vencimento: 6 anos, 12 semestres
Valor presente: 927,53
Valor de Face: 1000
 Na calculadora:
20 [PMT]
1000 [FV]
12 [n]
-927,53 [PV]
[i] 2,72% ao semestre
Obs: como essa é a taxa no período (semestre), para obtermos a taxa nominal anual, devemos multiplicar por 2, logo YTM= 5,44%
8 –
(1 + R ) = (1 + r) (1 + h)
(1 + R) = (1 + 0,015) (1 + 0,04)
9 –
44,56.
0,13 0,06
4,01
P
D D (1 g ) 2,5 (1,03 ) 4,01;
;
r g
D
c ) P
31,22;
0,12 0,03
2,81
P
D D (1 g ) 2,5 (1,03 ) 2,81;
;
r g
D
b ) P
28,61;
0,12 0,03
2,5 (1,03 )
r g
D
a ) P
15
16 16
16 0
16
15
3
4 4
4 0
4
3
1
0



     





     








10 –
0,02 0,1130 11,30%
43
4
g
P
D
r
0
1      
Taxa de dividendo: D1/P0: 9,3%
Taxa de ganho de capital: 2%
11 – 27,78
0,12 0,03
2,50
P 


12 – 0,1133 11,33%
150
17
P
D
Perpetuidade : R
0
   
13 – 10,43 10,58 10,52 10,29 41,82
(1,15)
18
(1,15)
16
(1,15)
14
(1,15)
12
P 0 1 2 3 4         
14 - A regra do VPL diz que um investimento deverá ser aceito se seu valor presente líquido for
positivo, e rejeitado se for negativo. Um VPL de R$10.000 significa que a diferença entre o
valor de mercado de um investimento e seu custo é de R$10.000. Neste caso, se aceitarmos
um projeto, criaremos R$10.000 de valor na nossa empresa.
15 -
RESPOSTA:
Ano Investimento FC A Resultado
1 25.000 15.000 10.000
2 anos +
2 10.000 9.000 1.000 1.000/3.000
3 1.000 3.000 -2.000 =2,33 anos
Ano Investimento FC B Resultado
1 20.000 7.000 13.000
2 13.000 7.000 6.000 3 anos
3 6.000 6.000 0
Deveria aceitar o projeto A, pois é o único que se encaixa na regra do Payback menor do que
2,5 anos.
16 –
RESPOSTA:
1.500 1.261,61 238,39
1,20
350
1,20
350
1,20
350
1,20
350
1,20
350
1,20
350
1,20
350
VPL -1.500
1.500 1.953,83 453,83
1,06
400
1,06
350
1,06
350
1,06
350
1,06
350
1,06
350
1,06
350
VPL -1.500
20% 1 2 3 4 5 6 7
6% 1 2 3 4 5 6 7
            
           
O projeto vale a pena à taxa exigida de retorno de 6%, mas não vale à taxa de 20%, pois seu
VPL fica negativo.
Ficaria indiferente quando o VPL fosse zero, logo ficaria indiferente se a taxa exigida de
retorno fosse 14,02% (TAXA TIR).
Na calculadora financeira:
1500 [chs] [g] [CF0]
350 [g] [CFj]
7 [g] [Nj]
6 [i]
[f] [NPV]  453,83
20 [i]
[f] [NPV]  -238,39
[f] [IRR]  14,02
17 –
1,12;
2.000
2.246,85
2.246,85;
1,08
800
1,08
800
1,08
1.000
1 2 3    
18 –
34,07%
1.000.000
340.650
  
M
M
ValorContábil
LucroLíq
RCM
OBS: Para calcular o lucro líquido médio basta somar o lucro de cada ano e dividir por 4. Para
calcular o valor contábil médio, como não há valor residual, fazemos (2.000.000 + 0)/2. No
caso de depreciação em linha reta e com valor residual igual a zero, o valor contábil médio
será sempre a metade do investimento inicial.
19 - Precisamos somar o fluxo de incremental de cada porte de veículo da linha, considerando
as variações havidas em vendas.
15.000 x R$19.000 (vendas do novo modelo)
+ 7.000 x R$11.000 (aumento de vendas do modelo pequeno)
- 4.000 x R$ 29.000 (redução de vendas do modelo grande)
= 246.000.000
20 -
Vendas R$69.535,00
Custos
R$21.757,00
Depreciação
R$9.853,00
LAJI
R$37.925,00
IR (34%)
R$12.894,50
LL
R$25.030,50
FCO: LL + depreciação: 34883,50
21 -
DRE PROJETADA
Vendas
R$1.600.000
Custo
R$600.000
Depreciação
R$700.000
LAJI
R$300.000
IR (35%)
R$105.000
LL
R$195.000
FCO (LL+ dep)
R$895.000
ANO
0
1
2
3
FC
-R$2.100.000
R$895.000
R$895.000
R$895.000
Agora que já estimamos os fluxos de caixa, basta calcular o VPL:
(Na calculadora)
2.100.000 [CHS] g[CFo]
895.000 g [ CFj]
3 [g] [Nj]
12 [i]
[f] [NPV]
 49.638,99
22 -
DRE PROJETADA
Vendas
R$300.000
Custo Fixo
R$125.000
Custo variável
R$90.000
depreciação
R$50.000
LAJI
R$35.000
IR (35%)
R$14.000
LL
R$21.000
FCO (LL+ dep)
R$ 71.000
Ano
0
1
2
3
4
FC
-R$200.000
R$71.000
R$71.000
R$71.000
R$71.000
Na calculadora financeira:
2.000.000 [CHS] g[CFo]
71.000 g [ CFj]
4 [g] [Nj]
9 [i]
[f] [NPV] 30.020.11
[f] [IRR]  15,67%
Payback: 2 anos + (58.000/71.000) = 2,8 anos
23 -
CENÁRIO PESSIMISTA
Preço (– 10%)
R$22,46 (22,455)
Quantidade (-10%)
144.000
Custos variáveis (+ 10%)
R$19,80
Custos Fixos (+10%)
R$ 825.000
DRE PROJETADA
Vendas
R$ 3.233.520
Custo Fixo
R$ 825.000
Custo variável
R$2.851.200
depreciação
R$160.000
LAJI
- R$602.680
IR (35%)
- R$210.938
LL
- R$ 391.742
FCO (LL+ dep)
- R$ 231.742
Ano
0
1
2
3
4
5
6
FC
-960.000
-231.742
-231.742
-231.742
-231.742
-231.742
-231.742
VPL: -1.912.785,75
CENÁRIO OTIMISTA
Preço (+ 10%)
R$27,45 (27,445)
Quantidade (+10%)
176.000
Custos variáveis (- 10%)
R$ 16,2
Custos Fixos (- 10%)
R$ 675.000
DRE PROJETADA
Vendas
R$ 4.830.320
Custo Fixo
R$ 675.000
Custo variável
R$2.851.200
depreciação
R$160.000
LAJI
R$1.144.120
IR (35%)
R$400.442
LL
R$ 743.678
FCO (LL+ dep)
R$ 903.678
Ano
0
1
2
3
4
5
6
FC
-960.000
903.678
903.678
903.678
903.678
903.678
903.678
VPL: 2.755.388,34

Lista de Exercícios - Administração Financeira

O objetivo principal destes dois primeiros exercícios é enfocar valor de mercado x valor contábil e os diversos fluxos de caixa relativos a uma empresa.
1) A empresa X construiu sua fábrica nova há 3 anos por R$ 6 milhões. O valor de mercado desta fábrica, hoje, após os 3 anos de uso, é de R$ 4 milhões. O balanço da empresa X mostra um ativo permanente de R$ 3.750.000, passivo circulante de R$ 1.750.000 e capital de giro líquido (ou capital circulante líquido) de R$ 1.750.000. Se todos os ativos circulantes fossem recebidos, a empresa teria hoje R$ 3,5 milhões no seu caixa. Qual o valor contábil da empresa (ativos)? Qual o seu valor de mercado? Qual o valor contábil do seu PL? Qual o valor de mercado do seu PL? (Suponha que os itens circulantes têm valor de mercado igual ao seu valor contábil)
2) A empresa Y apresenta os seguintes dados relativos ao exercício 2009:
Vendas: R$ 1.000.000
Custos fixos + variáveis: R$ 550.000
Depreciação incluída nos custos: R$ 110.000
Despesas financeiras (juros): R$ 50.000
Impostos: R$ 120.000
As dívidas com os bancos no início do exercício eram de R$ 200.000 e, no final do exercício, de R$ 230.000
Dividendos pagos: R$ 150.000
A empresa fez uma chamada de capital no período de R$ 100.000
Calcule:
a) Fluxo de caixa da operação (fluxo de caixa dos ativos)
b) Fluxo de caixa a credores (bancos)
c) Fluxo de caixa para os acionistas
d) Variação do Patrimônio Líquido no período
3). O risco que os investidores em obrigações correm devido a flutuações da taxa de juros é denominado risco de variação de taxa de juros. Qual a relação desse risco com o prazo até o vencimento? E com a taxa de cupom? Explique.
4). Quais os três componentes da taxa nominal? Qual a diferença entre taxas de retorno nominais e reais?
5). Que é estrutura a termo de taxas de juros? O que determina sua forma?
6). Uma empresa possui obrigações com taxa de cupom de 8% a.a. e prazo de vencimento de 10 anos. A obrigação faz pagamentos de juros anuais. Se a YTM for 10,5%, qual será o preço corrente da obrigação? Demonstre o cálculo ou o caminho na calculadora financeira.
7). Uma empresa emitiu obrigações com prazo de 8 anos, há dois anos, a uma taxa de cupom de 4% a.a.. Os pagamentos são semestrais (2% ao semestre). Se atualmente as obrigações estão sendo vendidas por R$927,53, qual o YTM?
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8). Suponha que a taxa real seja de 1,5% e a inflação de 4%. Qual a taxa que você esperaria encontrar para as letras do tesouro?
9). Uma empresa pagou recentemente um dividendo por ação de R$2,50. Espera-se que os dividendos desta empresa cresçam a uma taxa constante de 3% ao ano.
a) Se o retorno exigido é de 12% para as ações desta empresa, qual é o preço atual? b)Qual será o preço em três anos?
c) Qual será o preço em 15 anos?
10). O próximo dividendo por ação a ser pago por uma empresa será de R$4. Os dividendos crescem a uma taxa de 2%, e atualmente o preço da ação está cotado em R$ 43,00. Qual é a taxa de retorno exigida? Qual a taxa de dividendo (dividend yield)? Qual a taxa de ganho de capital?
11). Uma empresa pagará R$2,50 por ação no próximo ano. A empresa afirma que seus dividendos crescerão 3% ao ano, indefinidamente. Se você exigir 12% de taxa de retorno em seu investimento, quanto pagará pela ação dessa empresa?
12) Uma empresa possui ações preferenciais no mercado, que dão direito a dividendos de R$17,00 por ação, para sempre. Se hoje o preço da ação é R$150, qual a taxa de retorno exigida?
13) A Lennen and McKarty Inc. possui uma política de dividendos peculiar. A empresa recentemente pagou um dividendo de R$ 10 por ação e anunciou que os dividendos aumentarão R$2 por ação ao ano pelos próximos quatro anos, e a partir de então não pagará mais dividendos. Se você exigisse um retorno de 15% nas ações da empresa, quanto pagaria pela ação hoje?
14). Qual a regra do VPL? O que significa dizer que um investimento possui um valor presente líquido de R$10.000?
15). Uma empresa exige um período máximo de payback de 2,5 anos em seus projetos de investimento. Se a empresa possuísse os dois projetos seguintes, qual deveria aceitar? Por que?
Ano
Fluxo de Caixa (A) (R$)
Fluxo de Caixa (B) (R$)
0
-25000
-20000
1
15000
7000
2
9000
7000
3
3000
6000
4
3000
200000
16). Um projeto que gera fluxos de caixa anuais de R$ 350 ao longo de 7 anos custa hoje 1500.Pela regra do VPL, esse é um projeto que vale a pena quando a taxa exigida
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de retorno é de 6%? E quando for de 20%? A que taxa você ficaria indiferente em relação a este projeto?
17) Qual é o índice de rentabilidade do seguinte conjunto de fluxos de caixa, sabendo que a taxa de desconto é de 8%?
Ano
Fluxo de Caixa (R$)
0
-2000
1
1000
2
800
3
800
18) Você está decidindo se expande ou não sua empresa com a construção de uma nova fábrica. A fábrica possui um custo de instalação de R$2 milhões, que será depreciado em linha reta ao longo de sua vida de quatro anos. Sabendo que o projeto tem lucros estimados de R$417000, R$ 329500, R$ 258100 e R$ 358000 durante esses quatro anos, qual é o retorno contábil médio (RCM)?
19). Uma empresa vende hoje 30.000 automóveis pequenos a R$11.000 cada, e 18.000 automóveis de tamanho grande a R$29.000 cada. A empresa deseja introduzir um novo automóvel de porte médio para completar sua linha de produtos. Espera vender 15.000 unidades deste novo modelo, a R$19.000 cada. Um consultor constatou que se esse novo modelo for introduzido, provavelmente aumentarão as vendas do modelo pequeno em 7.000 unidades por ano, e ao mesmo tempo serão reduzidas em 4.000 as unidades vendidas do modelo grande. Qual é o valor anual do fluxo de caixa a ser usado como receita de vendas ao se avaliar esse projeto? Por quê?
20). Uma nova proposta de investimento tem vendas projetadas de 69.535, custos de R$21.757 e depreciação de R$9.853. A alíquota do imposto é de 34%. Calcule o fluxo de caixa operacional.
21). Uma empresa está analisando um projeto de expansão com prazo de três anos, que exige um investimento inicial em ativo permanente de 2,1 milhões. O ativo permanente será depreciado linearmente ao longo de sua vida fiscal de três anos, e após esse período, terá valor igual a zero. Estima-se que o projeto irá gerar R$1,6 milhão de vendas anuais, ao custo de R$600.000. Sendo a alíquota do imposto de 35%, e a taxa exigida de retorno de 12%, qual o VPL deste projeto?
22). Uma empresa desenvolveu um novo produto e pagou R$120.000 por uma pesquisa de marketing para determinar sua viabilidade. Acredita-se que esse produto gerará vendas anuais no valor de R$300.000. O custo fixo associado ao produto será de R$125.000 por ano, e o custo variável representa 30% das vendas. O equipamento necessário de produção custará R$200.000 e será depreciado linearmente ao longo dos quatro anos de vida útil do projeto. A alíquota do imposto está em 40%, e a taxa exigida de retorno é de 9%. Calcule o período de payback, o VPL e a TIR.
23). Estamos avaliando um projeto que custa R$960.000, tem vida útil de seis anos, e não tem valor residual. Suponha que a depreciação seja linear durante a vida útil do projeto. As vendas estão projetadas em 160.000 unidades por ano. O preço unitário é
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de R$24,95, o custo variável unitário é igual a R$18,00, e o custo fixo é de R$750.000 por ano. A alíquota do imposto de renda é de 35%, e a taxa exigida de retorno para este projeto é igual a 12%. Supondo que as projeções acima de preço, quantidade, custos variáveis e custos fixos tenham uma precisão de cerca de 10%, calcule o VPL nos cenários otimista e pessimista.