O Brasil é um país que, apesar de ser a nona maior economia do mundo,
ainda é considerado em termos sócio-econômicos subdesenvolvido, em grande parte
causado pela enorme concentração de renda na mão de poucas pessoas A melhor
forma de avaliarmos os indicadores sócio econômicos é através do Índice de
Desenvolvimento humano (IDH), que é elaborado pelo Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento (PNUD), e mede o desenvolvimento dos países não só
levando em conta os critérios econômicos, como o PIB, mas também índices
sociais. Basicamente, o IDH leva em consideração três fatores: expectativa de
vida, taxa de alfabetização e matrícula e o PIB per capita, em dólares e
corrigido pelo Poder de Paridade de Compra, que é feito levando em conta o
custo de vida em cada país. O índice varia de zero (em países com nenhum desenvolvimento
humano) até um (em países com desenvolvimento humano total). Atualmente o
Brasil se encontra na 70ª posição entre os 177 países avaliados, com o índice
de 0,800, o que já o situa em uma situação de desenvolvimento. De 2004 até
2007, na última divulgação do IDH, o Brasil passou do índice de 0,788 para
0,800, e saiu da 83ª posição para 70ª.
Abaixo analisarem item a item alguns número e indicadores sócio
econômicos do Brasil:
·
Educação:
Ao longo dos últimos anos o acesso da população à
escola cresceu de forma significativa, o que vem, gradualmente, diminuindo a
taxa de analfabetismo. O percentual de pessoas analfabetas caiu de 13,8% em
1998, para 10,4% em 2006. Podemos ver a evolução dos números no gráfico abaixo:
Já no gráfico abaixo podemos analisar a quantidade de anos de estudo da
população adulta no Brasil. Podemos ver que a maioria possui no mínimo quatro
anos de estudo, sendo que mais da metade tem oito anos ou mais de estudo.
Também foi visto
nos últimos anos o crescimento das pessoas que estão cursando um curso
superior, e muito disso foi incentivado pelo grande número de universidades
privadas que surgiram no país nos últimos anos e também pelo investimento do
governo em bolsas para pessoas de menos renda.
No entanto, a educação ainda sofre
de um problema crônico, que é a falta de qualidade do ensino básico, já que
apesar de os estudantes passarem anos na escola, muitas vezes a qualidade do
aprendizado é insatisfatória, em grande parte causada pela falta de preparo dos
professores, além da falta de estrutura de muitas escolas.
Na
tabela abaixo podemos analisar a evolução total investido em educação per
capita:
·
População:
Com o passar dos anos, as condições de vida das pessoas tem sofrido uma
mudança positiva, mesmo que lenta, o que podemos observar por alguns
indicadores. A mortalidade infantil passou de 47 (para cada mil nascimentos) em
1990 para 21 em 2005. A
expectativa de vida ao nascer passou de 66 anos em 1990 para 72,3 anos em 2005.
Ocorreu também uma queda da taxa de natalidade, de 24% em 1990 para 17,98% em
2005. Podemos ver melhores os números no gráfico abaixo:
Na tabela abaixo podemos analisar o gastos per capita da União no que
toca a saúde e a segurança pública:
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