Em
caderno especial, 'Financial Times' destaca resistência do Brasil à
crise
Caderno
no jornal britânico fala do consumo no país.
Crises no Congresso também são examinadas pelo diário.
Crises no Congresso também são examinadas pelo diário.
Do G1, em São Paulo
O
jornal britânico de economia “Financial Times” publica nesta
terça-feira (7) caderno especial de quatro páginas sobre o Brasil.
Com a reportagem principal intitulada “Dançando através da crise
econômica global”, o especial destaca a resistência da economia
brasileira à crise.
O “FT” destaca que o consumo resiste a cair no país apesar da crise e fala do crescimento no Nordeste. No entanto, diz o jornal, a indústria automotiva sofreu com a falta de crédito e as vendas de carros só melhoraram após o governo injetar dinheiro na economia e reduzir imposto sobre os veículos.
Segundo o jornal, o Brasil é “uma democracia madura, com uma economia diversificada, uma população jovem e adaptável que comemora empregos cada vez mais estáveis e renda em alta”.
Por
outro lado, o “FT” diz que “também é um Brasil em que velhos
maus hábitos demoram a morrer e onde autoridades ainda se contentam
em, como diz a expressão brasileira, empurrar problemas fiscais
complicados com a barriga”. “E o fato de que o Brasil parece
estar saindo da crise global mais rápido que o esperado não
significa que nenhum estrago foi feito e nem que o país está imune
a novas retrações globais”, afirma o jornal.
A reportagem destaca ainda que o governo recentemente passou a ter déficit em vez de superávit primário e que a lista de reformas consideradas estratégicas desde o governo de Fernando Henrique Cardoso ainda não foram feitas.
Outro texto do especial do “FT” fala sobre as crises na política brasileira, destacando as acusações recentes a José Sarney, presidente do Senado. “É difícil reconciliar essa ganância e corrupção antigas com o Brasil moderno emergindo no palco mundial como um exemplo de governo de sucesso. No entanto, esses dois Brasis coexistem”, diz o jornal.
A reportagem destaca ainda que o governo recentemente passou a ter déficit em vez de superávit primário e que a lista de reformas consideradas estratégicas desde o governo de Fernando Henrique Cardoso ainda não foram feitas.
Outro texto do especial do “FT” fala sobre as crises na política brasileira, destacando as acusações recentes a José Sarney, presidente do Senado. “É difícil reconciliar essa ganância e corrupção antigas com o Brasil moderno emergindo no palco mundial como um exemplo de governo de sucesso. No entanto, esses dois Brasis coexistem”, diz o jornal.
Mantega
O
jornal publica ainda uma entrevista com o ministro da Fazenda, Guido
Mantega, em que ele destaca as medidas
tomadas pelo governo contra a crise, como a redução do Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre carros, material de
construção e eletrodomésticos, injeção de dinheiro na economia.
Disfunções: A burocracia não é rígida e estática, mas sim adaptável e dinâmica, adaptando-se ao ambiente externo. (Selznick)
Disfunções: A burocracia não é rígida e estática, mas sim adaptável e dinâmica, adaptando-se ao ambiente externo. (Selznick)
O ministro disse ainda que o governo vai reduzir os custos do emprego no país, abolindo encargos de 25,5% sobre os salários, pagos pelos empregadores.
Mercados
Um
dos textos do especial do “FT” diz que, no auge da crise, apesar
de investidores terem vendido em massa seus ativos, os mercados
funcionaram. O
jornal destaca as regras mais rígidas no país do que em países
desenvolvidos, que ajudaram a manter as bolsas funcionando através
da crise. Características
(Weber): Caráter legal das normas e regulamentos: baseado em
legislação própria. Regras e normas previamente estabelecidas.
O “FT” diz que a BM&FBovespa age como câmara de compensação entre as partes que negociam na bolsa, aumentando a confiança nas operações. Além disso, operadores têm que informar as autoridades sobre as posições de seus clientes e fundos têm que se registrar junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e informar sua estratégia de investimento.
O “FT” diz que a BM&FBovespa age como câmara de compensação entre as partes que negociam na bolsa, aumentando a confiança nas operações. Além disso, operadores têm que informar as autoridades sobre as posições de seus clientes e fundos têm que se registrar junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e informar sua estratégia de investimento.
Características
(Weber): Caráter formal das comunicações – registrar os
fatos.
Os bancos também operam de forma mais conservadora no Brasil do que em outros países, segundo o jornal. Mas, para o “FT”, as autoridades ainda enfrentam desafios como baixar o “spread” (diferença entre os juros pagos pelos bancos para captar dinheiro e os juros cobrados dos clientes).
Os bancos também operam de forma mais conservadora no Brasil do que em outros países, segundo o jornal. Mas, para o “FT”, as autoridades ainda enfrentam desafios como baixar o “spread” (diferença entre os juros pagos pelos bancos para captar dinheiro e os juros cobrados dos clientes).
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